Somos seres geradores e receptores de energia em tempo integral. A energia que emitimos é formada em nossa mente, por nossos pensamentos e sentimentos. Amor, empatia, solidariedade, compaixão, fornecem energia curativa, elevada. Guerras, ganância, angústia, medos, egoísmo, resultam em uma massa tóxica pesada e sufocante, que fere. Quanto mais rodeado por energia densa, menos permeáveis às energias elevadas e curativas.
A Terra também é um ser que produz e emite energia. Nos relacionamos com o planeta na troca dessas energias que ele e nós produzimos. E todos são afetados por elas.
A avidez com que drenamos os recursos naturais, somada ao peso da energia que emanamos coloca em perigo o equilíbrio e a estabilidade não só do planeta como nossa própria existência física. Em algum momento de nossa História passamos a ignorar essa conexão física e energética com o mundo em que vivemos. Retomar essa ligação se faz cada dia mais urgente, pois entramos um caminho sem saída.
A pandemia só fez aumentar esse peso. O número crescente de mortes, a falta de empregos e de trabalho, a fome, a falta de vacina, preocupações decorrentes do isolamento e da falta de ação rápida e eficaz daqueles que lideram e detêm o poder, tudo isso detona nosso equilíbrio emocional. Desequilíbrio energético de milhares pelo mundo. E o planeta adoece junto.
O isolamento tem alterado as relações profissionais. Muita gente em casa descobrindo (e aprendendo) possibilidades do trabalho remoto ou criando seu próprio sustento. E muitas empresas pensando em adotar o sistema, mesmo que para uma parte de seu quadro de funcionários. Todo mundo se virando nos 30 pra enfrentar esse vírus.
Ficar em casa full time também pode ser uma oportunidade para reavaliar e reconsiderar além da questão profissional. Refletir sobre as prioridades, colocando o dinheiro e a posse material como um um meio e não o fim. Permitir-se confiar mais em si e, principalmente, nos demais; vibrar na faixa do respeito e do amor incondicional acima de qualquer ambição pessoal, de grupos ou de nações. Atitudes como essas alteram nosso padrão vibratório, elevando a nossa energia, com impacto direto em nossa saúde.
Vivemos um momento excepcional em nossa História em que temos a possibilidade de transformar uma tragédia gigantesca no ponto de virada em direção ao nosso destino original. Se ainda trazemos em nós um resto de sensibilidade, aproveitemos esse período sabático imposto para nos realinharmos e nos recompormos, juntamente com o planeta. Assim, talvez – muito talvez –, a partida de tanta gente querida ganhe algum sentido. Um desafio do tamanho do nosso planeta.
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Arte em foto de Dhaya Eddine Bentaleb - Unsplash
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